Parcerias Estratégicas

As parcerias estratégicas, quando vistas sob a ótica sul-sul, são complementares àquelas ditas “tradicionais” (como os Estados Unidos, União Europeia, Portugal, Espanha e Japão) e “regionais” (com o conjunto sul-americano e a Argentina e a Venezuela, mais particularmente).

As parcerias estratégicas, quando vistas sob a ótica sul-sul, são complementares àquelas ditas “tradicionais” (como os Estados Unidos, União Europeia, Portugal, Espanha e Japão) e “regionais” (com o conjunto sul-americano e a Argentina e a Venezuela, mais particularmente).

Neste conjunto de relações sul-sul se encontram relações bilaterais, grupos, coalizões, fóruns de diálogo e instituições consolidadas. Neste rol figuram, entre outros: o Fórum de Diálogo Brasil-Índia-África do Sul (IBAS), os BRICS (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul), a Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP), e as Cúpulas América do Sul-Países Árabes (ASPA) e América do Sul-África (ASA).

Algumas destas parcerias sul-sul são bastante antigas, outras são relativamente recentes. Em alguns casos promovem trocas comerciais e cooperação setorial, em outros resultam em poucos ganhos concretos. São exemplos, por vezes, da vontade política de coordenação entre países de características comuns em arenas tão distintas como relações econômicas, paz e seguranças globais e mudanças climáticas. Em outros casos, são instrumentos de concertação de países com pretensões comuns de reordenar o sistema internacional. Mais ou menos formais, de caráter majoritariamente inter-regional, estas parcerias estratégicas estão em plena multiplicação e promovem a cooperação sul-sul em suas múltiplas dimensões.

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