Refugiadxs
Um/a refugiadx é uma pessoa que foi forçadx a fugir do seu país de origem e não pode, ou não quer, voltar. Os direitos básicos dxs refugiadxs são descritos na Convenção de Refugiados de 1951. O Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados (ACNUR) busca dirigir e coordenar ações internacionais em busca da proteção e do auxílio às pessoas que se veem obrigadas a se deslocar de seu local de origem. Para a reconstrução de suas vidas as soluções oferecidas são: repatriação voluntária, integração local e reassentamento em um terceiro país, nos casos de impossibilidade de retorno ao país de origem.
Um/a refugiadx é uma pessoa que foi forçadx a fugir do seu país de origem e não pode, ou não quer, voltar. Os direitos básicos dxs refugiadxs são descritos na Convenção de Refugiados de 1951. O Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados (ACNUR) busca dirigir e coordenar ações internacionais em busca da proteção e do auxílio às pessoas que se veem obrigadas a se deslocar de seu local de origem. Para a reconstrução de suas vidas as soluções oferecidas são: repatriação voluntária, integração local e reassentamento em um terceiro país, nos casos de impossibilidade de retorno ao país de origem.
No entanto, quando xs refugiadxs chegam ao país anfitrião, elxs podem experimentar barreiras à integração, tais como insegurança em relação ao seu status legal, condições precárias de moradia, falta de acesso à educação e oportunidades de emprego, despreparo das instituições locais para lidar com sua situação, enormes burocracias governamentais e preconceito.
Um dos principais mitos é que xs refugiadxs representariam um grande encargo econômico e social ao país receptor. De fato há, no curto prazo, um investimento para apoiar as suas necessidades básicas de sobrevivência. Mas, no médio e longo prazo, as evidências sugerem que estxs migrantes acabam por contribuir de forma desproporcionada para o crescimento econômico e para a melhora dos padrões vida do país anfitrião.
O apoio aos refugiadxs está classificado como uma das modalidades da cooperação brasileira. Em 2014, o Brasil recebeu mais pedidos de refúgio que a Austrália e quase a mesma quantidade que o Canadá. Até 2012, a população de refugiadxs concentrava-se principalmente em três cidades (São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília), mas atualmente encontra-se espalhada pelo Brasil todo, inclusive em cidades do interior. O Brasil tem diversas práticas e iniciativas positivas que podem servir de exemplo para a comunidade internacional.
No entanto, ainda existem diversos desafios a serem enfrentados. A sistematização e análise de informações é essencial para promover políticas públicas adequadas, fomentar um maior engajamento do Estado brasileiro para a realização dos direitos dxs refugiadxs e assegurar que este diálogo intercultural enriqueça a cultura do nosso país. Neste sentido, o OBS buscará contribuir para o debate público, através da difusão de diferentes perspectivas e aprofundamento sobre a matéria, sempre em parceria com grupos e organizações governamentais e não governamentais que trabalham neste temática.