Integração e Alianças Políticas
A inserção internacional do Brasil reflete um conjunto de escolhas políticas que pautam os relacionamentos externos do país e promovem sua integração no mundo. Apesar de dialogar fortemente com os princípios de política externa do Brasil, com sua tradição diplomática e identidade internacional, a integração não se trata de um processo estático. Pelo contrário, não há consensos - nem entre analistas, nem entre tomadores de decisão - acerca dos modelos de inserção em um determinado momento histórico e de quais modelos servirão melhor aos imperativos de desenvolvimento do país. Neste sentido a inserção internacional pode e deve variar de acordo com a conjuntura internacional e com as opções de curto, médio ou longo prazo feitas pelos tomadores de decisão.
A inserção internacional do Brasil reflete um conjunto de escolhas políticas que pautam os relacionamentos externos do país e promovem sua integração no mundo. Apesar de dialogar fortemente com os princípios de política externa do Brasil, com sua tradição diplomática e identidade internacional, a integração não se trata de um processo estático. Pelo contrário, não há consensos - nem entre analistas, nem entre tomadores de decisão - acerca dos modelos de inserção em um determinado momento histórico e de quais modelos servirão melhor aos imperativos de desenvolvimento do país. Neste sentido a inserção internacional pode e deve variar de acordo com a conjuntura internacional e com as opções de curto, médio ou longo prazo feitas pelos tomadores de decisão.
Tem balizado este processo a crença de que o Brasil, por sua inserção condicionada e periférica, deve pautar sua ação externa e suas relações internacionais pelos princípios de autonomia, universalismo e pragmatismo. A inserção é também fruto de um país que se vê como membro de um “Sul Global”, mas que por sua localização, cultura e história se afirma como “ponte” entre diferentes contextos. No atual contexto, marcado pelo fim da Guerra Fria e por um possível declínio da hegemonia americana e ascensão de uma ordem multipolar, as relações Sul-Sul ganham especial destaque por promover a redução da dependência do país, por meio da expansão de parceiros e diversificação de arenas de atuação.
Esta diversificação leva em conta que o país possui diferentes possibilidades de ação, tal como em uma figura de círculos concêntricos. Tais círculos não são excludentes, mas seu equilíbrio em termos de investimento de tempo e energia são e serão objetos de debates, dentro e fora do governo. Os principais círculos aqui mencionados são: a inserção ou integração regional (seja em sua acepção mais ampla de América Latina, seja no grupo sub-regional mais restrito da América do Sul) e a inserção global (composto das diferentes parcerias estratégicas e da participação do país nos organismos multilaterais e nas negociações internacionais).


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