Não Governamental
A participação de atores não governamentais na Cooperação Internacional para o Desenvolvimento pode se dar de diversas formas: de forma autônoma, com ou sem financiamento governamental; como agências implementadoras de projetos e programas governamentais e no monitoramento e avaliação dos mesmos; como watchdogs do sistema internacional de cooperação, entre outras. Exemplo desta última, coalizões internacionais de Organizações da Sociedade Civil (OSC) tiveram influência determinante no debate sobre a efetividade da ajuda, que culminou na institucionalização da participação da sociedade civil em fóruns antes restritos a poucos representantes governamentais dos Estados-membro do Comitê de Assistência ao Desenvolvimento da Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico – CAD/OCDE. No Brasil, há alguns exemplos de participação de OSCs na implementação de projetos governamentais. Tais iniciativas, no entanto, podem ser consideradas excepcionais, visto que não existem mecanismos institucionalizados de participação da sociedade civil do Brasil na Cooperação Internacional para o Desenvolvimento – CID.
A participação de atores não governamentais na Cooperação Internacional para o Desenvolvimento pode se dar de diversas formas: de forma autônoma, com ou sem financiamento governamental; como agências implementadoras de projetos e programas governamentais e no monitoramento e avaliação dos mesmos; como watchdogs do sistema internacional de cooperação, entre outras. Exemplo desta última, coalizões internacionais de Organizações da Sociedade Civil (OSC) tiveram influência determinante no debate sobre a efetividade da ajuda, que culminou na institucionalização da participação da sociedade civil em fóruns antes restritos a poucos representantes governamentais dos Estados-membro do Comitê de Assistência ao Desenvolvimento da Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico – CAD/OCDE. No Brasil, há alguns exemplos de participação de OSCs na implementação de projetos governamentais. Tais iniciativas, no entanto, podem ser consideradas excepcionais, visto que não existem mecanismos institucionalizados de participação da sociedade civil do Brasil na Cooperação Internacional para o Desenvolvimento – CID.
A participação de OSCs no monitoramento e na avaliação independente de projetos e programas de cooperação governamental também é bastante incipiente, e não institucionalizada. Há, no entanto, alguns exemplos de engajamento das OSCs brasileiras que dialogam com a cooperação governamental como no caso do Projeto de Banco de Sementes Nativas, implementado por movimentos sociais e OSCs brasileiros (Ibase, Movimento Popular de Camponeses, Movimento de Mulheres Camponesas), moçambicanos (União Nacional de Camponeses) e Sul-Africanos (Trust for Community Outreach and Education); das ações de fortalecimento da educação de jovens e adultos em São Tomé e Príncipe lideradas pela ONG Alfasol, que mobilizava Instituições de Ensino Superior (IES) públicas e privadas e da atuação bastante autônoma da Pastoral da Criança no Haiti, todos com recursos da Agência Brasileira de Cooperação do Ministério das Relações Exteriores (ABC/MRE). Ainda, estudos recentes revelam, inclusive, significativa articulação com OSCs dos países parceiros da cooperação brasileira: a FASE – Solidariedade e Educação publicou estudo realizado em parceria com ONGs de Moçambique sobre o projeto ProSavana, da cooperação triangular entre Brasil e Japão na savana moçambicana.
Há ainda a cooperação realizada entre OSCs de diferentes países com recursos de agências de desenvolvimento públicas ou privadas dos países envolvidos ou de um terceiro país: de fato, o desenvolvimento das ONGs brasileiras na resistência à ditadura militar e no período pós-redemocratização contou com financiamento de agências internacionais, em especial aquelas ligadas a Igrejas em países europeus, e de fundos e organizações multilaterais. Mais recentemente, no entanto, com a graduação do Brasil como país de renda média, houve significativa diminuição dos recursos da cooperação internacional para OSCs brasileiras, que ainda não contam, no país, com um ambiente favorável para sua sustentabilidade institucional. Atualmente, no Brasil, OSCs demandam maior participação na cooperação internacional brasileira, seja na elaboração, implementação ou controle. Também ressaltam a importância do reconhecimento da participação da sociedade civil como um componente determinante dos bons resultados de políticas nacionais que servem de base para muitos dos projetos de cooperação do governo brasileiro.

Engajamento da sociedade civil indiana na cooperação Sul-Sul: uma compilação de estudos de caso
Em Cooperação Internacional para o Desenvolvimento

A presença das organizações da sociedade civil na cooperação brasileira para o desenvolvimento internacional em Moçambique: que relações se estabelecem em prol do desenvolvimento?
Em Cooperação Internacional para o Desenvolvimento
SAIBA MAIS
Movimentos sociais e sociedade civil na cooperação sul-sul: a participação em espaços institucionais.
Em Cooperação Internacional para o Desenvolvimento
SAIBA MAIS
Os Sem Terra do Brasil, o ativismo transnacional e a soberania alimentar como alternativa à fome
Em Cooperação Internacional para o Desenvolvimento
SAIBA MAIS
Direito à alimentação, cooperação e soberania alimentar em tempos de crise global
Em Cooperação Internacional para o Desenvolvimento
SAIBA MAIS

Imaginario do desenvolvimento agrícola na cooperação sul sul: a contestação e transformação do ProSAVANA
Em Cooperação Internacional para o Desenvolvimento
SAIBA MAIS