Investimento e Relações Comerciais
A inserção econômica do Brasil no sul global ocorre, primordialmente, através da promoção de investimentos – sejam estes diretos ou indiretos – e de transações comerciais. A partir da liberalização econômica ocorrida no início da década de 1990 e criação do plano Real em 1994 – e consequente estabilização da moeda, o país iniciou uma nova fase em sua inserção econômica externa principalmente através da sua crescente participação no comércio internacional e atuação cada vez maior das empresas brasileiras tanto em economias desenvolvidas quanto emergentes. Isto porque tanto a estabilidade macroeconômica quanto a maior abertura da economia permitiram que cada vez mais empresas brasileiras alcançassem mercados estrangeiros – seja pela maior integração do país nas cadeias produtivas globais, seja pelo maior acesso a financiamento dada a estabilidade econômica.
A inserção econômica do Brasil no sul global ocorre, primordialmente, através da promoção de investimentos – sejam estes diretos ou indiretos – e de transações comerciais. A partir da liberalização econômica ocorrida no início da década de 1990 e criação do plano Real em 1994 – e consequente estabilização da moeda, o país iniciou uma nova fase em sua inserção econômica externa principalmente através da sua crescente participação no comércio internacional e atuação cada vez maior das empresas brasileiras tanto em economias desenvolvidas quanto emergentes. Isto porque tanto a estabilidade macroeconômica quanto a maior abertura da economia permitiram que cada vez mais empresas brasileiras alcançassem mercados estrangeiros – seja pela maior integração do país nas cadeias produtivas globais, seja pelo maior acesso a financiamento dada a estabilidade econômica.
Na última década, o Brasil vem experimentando tanto uma diversificação de seus parceiros comerciais (não sem alguns problemas, em especial em relação à crescente pressão competitiva chinesa sobre segmentos do parque industrial do país), quanto um boom nas exportações (em especial, mas não apenas, de commodities). A queda da participação dos países do Norte nas importações e exportações brasileiras não reduziu a importância desses fluxos de comércio, mas elevou a importância das relações com China, América Latina e África.
Paralelamente, observa-se uma tendência de intensificação do investimento estrangeiro direto brasileiro no sul global, através da internacionalização de empresas de brasileiras. Além do setor extrativista e da construção civil, cuja atuação em países da África e América Latina não é recente, vale ressaltar também a presença crescente de empresas transnacionais brasileiras em nichos de média/alta tecnologia (Embraer, Embraco, Weg, Marco Polo e outras).
A despeito de um discurso diferenciado de outros países, caracterizado pelo foco no desenvolvimento, não é possível avaliar ainda em que extensão a atuação das empresas brasileiras no difere das demais. No entanto, destaca-se como diferencial o apoio governamental, que atua ativamente levando empresas em visitas oficiais e missões comerciais ao continente africano.

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